quarta-feira, 25 de julho de 2012

Melhores Momentos - Vasco 1 x 0 Botafogo - (12ª Rodada) Campeonato Brasileiro 2012

Melhores Momentos - Vasco 1 x 0 Botafogo - (12ª Rodada) Campeonato Brasileiro 2012


Em um clássico decidido nos detalhes, o Vasco derrotou o Botafogo nesta quarta-feira à noite por 1 a 0, no Engenhão. O gol vitorioso para Gigante da Colina foi marcado pelo artilheiro Alecsandro, melhor marcador do Campeonato Brasileiro até agora, com 8 tentos anotados.

De quebra, o Vasco ainda passou a liderar o campeonato de forma provisória, com 29 pontos. Nesta quinta, o time carioca torce por uma derrota do Atlético-MG diante do Santos para se manter no topo. Na próxima rodada, o Vasco pega o Internacional em Porto Alegre, enquanto o Botafogo encara o Figueirense.

Início frenético

O jogo começou com o Botafogo colocando pressão nos primeiros lances. No segundo minuto de jogo, Elkeson deu um bonito drible em Dedé, que escorregou e chegou a cair no chão. Em seguida, o alvinegro cruzou para Renato, que chutou por cima do travessão. Depois, foi a vez de Vitor Júnior arriscar chute perigoso, que raspou a trave de Fernando Prass.

A partida parecia já do Glorioso, especialmente depois de Juninho Pernambucano viu o cartão amarelo, seu terceiro, que o suspende do jogo contra o Internacional, sábado. Mas quem achou que o Vasco ia ficar nervoso com isso, se enganou. A resposta foi imediata e fez o goleiro alvinegro Jefferson trabalhar. Juninho bateu falta na cabeça de Alecsandro, que cabeceou para o chão. Jefferson defendeu no reflexo, em um autêntico milagre.

E já no lance seguinte, foi a vez de Nilton arriscar o chute de fora da área. A bola parecia tomar o caminho do ângulo direito, mas Jefferson novamente interviu, com outra defesa incrível. E quando não foi o camisa 1 que salvou o Botafogo, a sorte esteve ao lado do time de General Severiano. Carlos Alberto driblou dois adversários e chutou rasteiro, mas a bola acertou a trave.

A partir daí, depois da verdadeira "blitz" vascaína, os sobressaltos alvinegros diminuíram de intensidade, mas o Vasco mantinha a posse da bola, sobretudo no ataque. Já na segunda metade do primeiro tempo, Alecsandro e Wendel perderam chances para os cruz-maltinos, depois de jogadas coletivas do setor ofensivo da equipe.

Ao Botafogo, restou adotar uma postura mais defensiva e apostar nos ataques pela esquerda, com Márcio Azevedo e Andrezinho. No meio, Seedorf distribuía bem o jogo e até marcava e desarmava, para delírio dos botafoguenses nas arquibancadas. A verdade é que o jogo claramente esfriou depois dos grandes sustos de começo, e ambas as equipes passaram a valorizar mais a posse de bola.

Marasmo e gol no fim

Para a segunda etapa, apenas uma mudança em relação aos times que começaram o jogo: Jadson entrou no lugar de Lucas Zen, que torcera o tornozelo esquerdo no fim do primeiro tempo. Logo depois que a bola começou a rolar, porém, foi a vez do vascaíno Wendel queixar-se de dores. No entanto, ele não foi obrigado a deixar o campo.

Juninho em disputa com Seedorf - Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br
Dias depois dos botafoguenses reclamarem da arbitragem, foi a vez torcida do Vasco ficar na bronca com o juiz Wagner do Nascimento Magalhães. Aos 9 minutos, Carlos Alberto recebeu bola dentro da área e foi tocado por Lucas ao driblá-lo. Pênalti não marcado a favor dos cruz-maltinos.

Mais tarde, foi a vez de Fellipe Bastos levar perigo ao gol de Jefferson. Em cobrança de falta de alguma distância do gol, aos 14, o volante vascaíno visou o gol de Jefferson, mas o arqueiro botafoguense caiu bem no canto direito, espalmando para escanteio. Daí para frente, porém, o jogo caiu vertiginosamente tanto em emoção quanto em ousadia e inspiração dos ataques.

O Botafogo raramente conseguia prender a bola na frente, logo era desarmado. Embora Seedorf estivesse distribuindo bem o jogo no meio-campo, os companheiros não tinham o mesmo sucesso ao terem a bola nos pés. Já o Vasco até chegava com melhor toque de bola e consistência, mas errava muitos passes na frente. Com isso, até os chutes em gol ficaram raros.

A melhor chance veio aos 35, e foi para o Botafogo. Jadson roubou a bola de Fellipe Bastos no meio-campo, e tocou para Fellype Gabriel. No rápido contra-ataque, o meio-campista lançou em profundidade Andrezinho, que entrou na área e chutou de esquerda, mas para fora. Logo depois, quem perdeu sua chance foi o Vasco. Auremir ganhou bola pela direita, cruzou na área e Alecsandro caiu após tropeçar na grama.

No entanto, a recompensa do azarado artilheiro acabou vindo logo em seguida. E com a sorte que lhe faltara momentos antes. William Barbio tocou para Juninho, que dividiu com Lucas dentro da área. O camisa 8 caiu mas, mesmo no chão, manteve o controle da bola e ainda conseguiu passar a bola para o "Alecgol". E o artilheiro do Brasileirão não perdeu. Gol do Vasco, o da vitória, aos 41 minutos da segunda etapa: 1 a 0 Vasco.

FICHA TÉCNICA
VASCO (1)
Fernando Prass; Auremir, Dedé, Douglas e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho e Carlos Alberto (Felipe, 25'/2ºT); Eder Luis (William Barbio, 30'/2ºT) e Alecsandro. Técnico: Cristovão Borges.

BOTAFOGO (0)
Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Lucas Zen (Jadson, intervalo), Renato, Vitor Júnior, Seedorf (Fellype Gabriel, 30'/2ºT) e Andrezinho; Elkeson. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Gol: Alecsandro, 43'/2ºT (1-0)

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 25/7/2012, às 20h30 (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ). Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Marco Antônio Santos Pessanha (RJ)
Renda e público: R$ 489.125,00 / 17.778 pagantes
Cartões amarelos: Juninho, Nilton (VAS); Lucas Zen (BOT)

sábado, 30 de junho de 2012

Vasco 3 x 2 Ponte Preta - Gols - Campeonato Brasileiro 2012

Vasco vira para cima da Ponte Preta e toma a liderança do Fluminense


Na noite deste sábado (30/06), o Vasco jogando em São Januário sofreu no primeiro tempo, mas conseguiu virar sobre a Ponte Preta no final do jogo com placar de 3 x 2 e com isso assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro que era ocupada pelo Fluminense. Alecsandro, Éder Luís e Diego Souza marcaram os gols vascaínos e o centroavante Roger foi o autor dos dois gols do clube campineiro.

Pressionado pela vitória do Fluminense contra o Náutico, o Vasco entrou em campo na noite deste sábado precisando de uma vitória sobre a Ponte Preta para reassumir a ponta da tabela do Campeonato Brasileiro. E mesmo estando duas vezes atrás do placar, o cruzmaltino cumpriu seu papel e retomou a primeira colocação. O time carioca venceu a equipe de Campinas de virada, por 3 a 2, com gols de Alecsandro, Eder Luis e Diego Souza – de pênalti. Roger, duas vezes, descontou para os paulistas.

Para chegar à ponta da tabela, o Vasco ainda foi beneficiado pela derrota do Cruzeiro para o São Paulo, mais cedo, em Belo Horizonte. O ex-líder sofreu seu primeiro revés na competição, “estacionou” nos 14 pontos e abriu o caminho para o time vascaíno.

O jogo

Apesar da necessidade da vitória para voltar ao topo da tabela, o Vasco não começou bem a partida e viu a Ponte Preta dominar as primeiras ações em campo. Com maior posse de bola, o time de Campinas assustou o cruzmaltino e chegou a mandar uma bola no travessão antes de abrir o placar aos 16min. Roger recebeu lançamento de Baraka nas costas da zaga pelo lado esquerdo e chutou forte no canto do goleiro Fernando Prass, que não conseguiu evitar o primeiro gol.

Na frente no placar, a Ponte Preta seguia comandando a partida. Ainda assim, o Vasco conseguiu aproveitar uma saída rápida pela faixa esquerda do campo para empatar. Aos 20min, Felipe cruzou para dentro da área e Alecsandro escorou de cabeça para o fundo das redes deixando tudo igual no marcador.

O gol vascaíno, no entanto, não mudou o panorama do jogo em São Januário. Melhor em campo, a Ponte Preta seguiu pressionando e rapidamente passou a frente no placar mais uma vez. Aos 26min, Roger recebeu passe de Renê Junior pelo lado direito da área e chutou de primeira marcando o segundo gol da equipe paulista.

A Ponte Preta seguiu pressionando e quase ampliou aos 41min, com mais uma bola na trave, em chute forte de Nikão de fora da área. O tempo passou e acabou favorecendo o Vasco, que foi para o intervalo com apenas um gol de desvantagem após um primeiro tempo muito ruim.

A conversa no vestiário com o técnico Cristóvão Borges “sacudiu” o time, que subiu para o gramado no segundo tempo com uma postura completamente diferente. Logo aos 3min, Eder Luis aproveitou a falha da zaga do time de Campinas após cruzamento de Alecsandro pela direita e apenas tocou no canto do goleiro para marcar o gol e empatar a partida.

O time manteve a pegada e passou a mandar no duelo. Após muita insistência, o cruzmaltino chegou ao gol da vitória aos 31min. O estreante Willian Matheus tabelou com Alecsandro e foi derrubado por Lucas dentro da área. Diego Souza, que havia sido barrado e entrou apenas na segunda etapa, cobrou forte o pênalti e deu números finais à partida, assegurando a vitória de virada por 3 a 2 e a liderança isolada da competição.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Vasco 4 x 2 Nautico | 06/06/2012 | 3ª Rodada BRASILEIRÃO 2012




Vasco 4 x 2 Naútico - Trem Bala atropela mais um e lidera!
Vascão joga bem, vence sem dificuldades e lidera

Rio de Janeiro, RJ, 06 (AFI) - Em jogo movimentado no segundo tempo, o Vasco venceu o Náutico por 4 a 2, nesta quarta-feira, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, e assumiu a liderança isolada do Campeonato Brasileiro. Somente o Botafogo, que recebe o Cruzeiro nesta quinta, no Engenhão, pode ultrapassar os vascaínos ao fim da terceira rodada. O time cruzmaltino não vencia as três primeiras partidas do Brasileirão desde 1988.

Antes do início do jogo, os jogadores vascaínos tiveram uma boa notícia: a diretoria cumpriu o prometido e quitou parte da dívida com os atletas. São dois meses de salários atrasados e, para alguns jogadores, três de direitos de imagens. A partida foi marcada pela boa atuação dos principais jogadores do Vasco: Juninho Pernambucano e Felipe, escalados juntos desde o início do jogo, além de Diego Souza e Alecsandro.

Show!
Depois de um início de jogo sem muitas chances, o Vasco abriu o placar aos 21 minutos. Após saída de bola errada da zaga do Náutico, Eder Luís roubou a bola e tocou para Alecsandro, dentro da área. O atacante vascaíno não desperdiçou a chance e tocou rasteiro no canto: 1 a 0.

Juninho Pernambucano quase ampliou aos 31 minutos, após passe de Alecsandro, mas bateu pela rede por fora do gol. Aos 35, saiu o segundo gol. Felipe recebeu pelo meio, driblou o marcador, a zaga do Náutico deu espaço e o meia arriscou, de fora da área. O chute forte entrou no ângulo de Gideão.


Chuva de gols!
O segundo tempo começou morno, mas ficou movimentado. Aos 12 minutos, o Náutico quase marcou em bola cabeceada por Rhayner, muito bem defendida por Fernando Prass. O time pernambucano começava a gostar do jogo, mas, aos 16, Diego Souza recebeu lançamento e tocou para Juninho Pernambucano, que invadiu a área em velocidade e tocou no canto, sem chance para Gideão.

Por pouco o meia não ampliou, dois minutos depois, mas a bola passou perto e saiu. Aos 21, Martinez diminuiu para o Náutico, após falha da zaga do Vasco. Dois minutos depois e mais emoção. Felipe tocou de primeira para Alecsandro, que emendou direto para o gol: 4 a 1. Aos 42, Rhayner lançou Araújo na área, que driblou Fernando Prass e mais uma vez diminuiu. Mas já era tarde.

domingo, 20 de maio de 2012

Com time misto, Vasco vence o Grêmio

Com gol de Alecsandro, Vasco vence o Grêmio
Vitória por 2 a 1 na estreia do Brasileirão aconteceu na noite deste domingo. Jogo teve direito a pênalti defendido por Fernando Prass

Pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco recebeu o Grêmio na noite deste domingo, em São Januário. Com gols de Fellipe Bastos e Alecsandro, o Vasco saiu vitorioso pelo placar de 2 a 1. O jogo teve direito a pênalti defendido pelo goleiro Fernando Prass.

O Vasco volta a campo no próximo sábado, diante da Portuguesa, às 18h30, no Canindé. Já o Grêmio enfrenta o Palmeiras no domingo, no mesmo horário, no Olímpico.

GOLS RELÂMPAGOS PARA AMBOS OS LADOS

A primeira grande chance de gol da partida só aconteceu aos 19 minutos, quando William Barbio infiltrou na grande área, fintou dois jogadores do Grêmio e, na saída do goleiro Victor, chutou com perigo por cima, quase abrindo o marcador para a equipe carioca. Pouco após, aos 22, Fellipe Bastos teve maior sorte e, numa cobrança de falta da intermediária frontal, colocou o Vasco na frente do placar.

Contudo, o Grêmio não sentiu o gol levado e chegou ao empate aos 25 minutos. Da entrada da grande área, Fernando recebeu a bola de Rondinelly e chutou colocado, no canto esquerdo do goleiro Fernando Prass, que não conseguiu defender.

PRASS DEFENDE PÊNALTI E GARANTE A VITÓRIA

O Vasco voltou a ficar na frente do Grêmio aos 23 minutos da etapa final. Após cruzamento na grande área, Alecsandro, sem marcação, testou para o chão a bola, que morreu no canto esquerdo de Victor. Aos 27, Marcelo Moreno chutou e Prass espalmou para a sua esquerda. No rebote, Miralles, com gol vazio, desperdiçou e mandou para fora.

Pressionando pelo empate, o Grêmio cobrou uma falta aos 33 minutos. Ao chegar na grande área, a bola tocou na mão de Renato Silva. O árbitro assinalou a penalidade. Na cobrança, aos 35, Fernando Prass defendeu chute de Marcelo Moreno e garantiu a vitória vascaína.

FICHA TÉCNICA
VASCO 2 X 1 GRÊMIO

Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 20/05/2012 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Celio Amorim (SC)
Auxiliares: Adine Scram Camara Bastos (SC) e Kleber Lucio Gil (SC)
Renda/público: R$ 106.440,00 / 5.826 pagantes
Cartões amarelos: Renato Silva e Juninho (VAS) e Naldo, André Lima e Marco Antônio (GRE)

GOLS: Fellipe Bastos 22'/1ºT (1-0), Fernando 25'/1ºT (1-1) e Alecsandro 23'/2ºT (2-1)

VASCO: Fernado Prass, Allan, Renato Silva, Rodolfo (Rômulo 19'/2ºT) e Dieyson; Eduardo Costa, Nilton, Fellipe Bastos e Carlos Alberto; Wiliam Barbio (Juninho intervalo) e Kim (Alecsandro intervalo). Técnico: Cristóvão Borges.

GRÊMIO: Victor, Edilson, Saimon, Naldo (Leandro 28'/2ºT) e Pará; Vilson, Fernando, Marco Antônio e Marquinhos (Rondinelly 22'/1ºT); André Lima (Marcelo Moreno 20'/2ºT) e Miralles. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

libertadores: Vasco 2 x 1 Lanús. Mas torcida vaia

Em noite de golaço de Diego Souza, Vasco vence Lanús, mas torcida vaia
Camisa 10 marca depois de lindo lençol. Vasco chega a abrir 2 a 0, mas leva um gol e quase se complica mais. Torcedores pegam no pé de Cristóvão


O Vasco começou com vitória a sua participação nas oitavas de final da Taça Libertadores. Jogando em São Januário, o Cruz-Maltino derrotou o Lanús pelo placar de 2 a 1. Alecsandro e Diego Souza, que marcou após dar um lençol num rival, fizeram os gols do Vasco, com Regueiro descontando para os argentinos na etapa final. Apesar do triunfo, a torcida vascaína ficou na bronca, principalmente com o técnico Cristóvão Borges. Ele passou a ser chamado de burro depois que trocou Felipe por Fellipe Bastos. No fim do jogo, as reclamações foram intensas.

Com o resultado, basta ao Vasco um empate no jogo de volta, na próxima quarta-feira, na Grande Buenos Aires, para ficar com a vaga nas quartas de final. O Lanús, por sua vez, vai estar classificado se vencer por mais de um gol de diferença ou pelo placar de 1 a 0 (gol fora de casa é critério de desempate). Novo 2 a 1, desta vez a favor do Lanús, leva a decisão para os pênaltis. Qualquer outra vitória dos argentinos por um gol de diferença favorece o time brasileiro.

Formação ofensiva
O Vasco começou a partida com uma formação mais ofensiva dos que a que costuma usar. De volante com características de marcação, apenas Romulo. Daí para a frente, só habilidade: Juninho, Felipe, Diego Souza e Eder Luis, com Alecsandro como homem de referência na área.

O Lanús, por sua vez, adotou uma postura comum a quem joga fora de casa: fechadinho o time argentino esperou para sair na boa. Valeri, Regueiro e Pavone formaram o trio ofensivo, com o último sendo o único atacante de fato (os demais voltavam para marcar).
Diego Souza comemora, em tom de desabafo, após marcar um golaço em São Januário (Foto: EFE)

Empurrado pela torcida, o Vasco tentou criar chances nos minutos oficiais. Juninho, primeiro numa bola levantada que saiu rente ao travessão, depois com um chute colocado, que quase entrou no ângulo, assustou.

O Lanús, porém, foi o dono da primeira chance cristalina de gol. Aos 24, Após bobeada da zaga vascaína, Valeri ficou cara a cara com Fernando Prass. O argentino bateu na saída do arqueiro cruz-maltino, que fez um milagre e salvou o Vasco.

O time da casa não demorou a se refazer do susto e abriu o placar logo depois, aos 25. Eder Luis cruzou da direita e Alecsandro, que estava na mesma linha do último zagueiro na hora do lançamento, completou de coxa, no meio da área. Festa na Colina.

A obra de arte
O Vasco seguiu com maior volume de jogo. Embora o Lanús vez por outra assustasse, como em chute de Camoranesi, à direita de Prass, eram os cruz-maltinos que tinham mais a bola (60% ao fim do primeiro tempo). A maior presença em campo foi recompensada com o segundo gol. Aos 41, Diego Souza recebeu na meia-lua, deu um lençol em Braghieri e emendou para a rede. Um golaço. A comemoração do camisa 10 vascaíno foi em tom de desabafo. Com alguns palavrões, ele parecia pedir reconhecimento da torcida. De quebra, botou a camisa cobrindo parte da cabeça e ganhou um cartão amarelo.

Na volta para o segundo tempo, os dois times não fizeram substituições. A única mudança ocorrera pouco antes do fim da etapa inicial, quando Romulo, com um problema muscular, deu lugar a Eduardo Costa no time do Vasco.

Juiz dá pênalti para o Lanús, mas volta atrás
Logo no início do segundo tempo, o time da casa levou um susto. Regueiro penetrou pelo lado direito da área e foi derrubado por Fagner. O árbitro uruguaio Roberto Silvera marcou pênalti, mas voltou atrás porque foi marcado impedimento do jogador do Lanús no lance, que foi muito duvidoso.

O Vasco então tratou de apertar o ritmo para tentar não oferecer novas oportunidades ao Lanús. Diego Souza, desta vez na base da trombada, por pouco não conseguiu marcar o terceiro gol, aos 5 minutos. Aos, 12, foi a vez de Juninho, batendo falta, quase marcar. A bola saiu a poucos centímetros do ângulo direito de Marchesín.

Lanús diminui, e Cristóvão vira vilão
O time argentino, porém, tratou de mostrar que não viajou a passeio ao Rio de Janeiro. Aos 17, Regueiro diminuiu a desvantagem. O camisa 10 recebeu um cruzamento de Valeri, no lado esquerdo da área (nas costas de Fagner), dominou e encheu o pé para fazer o primeiro do Lanús.

De imediato, o técnico Cristóvão Borges promoveu a primeira alteração no Vasco: Felipe deu lugar ao volante Fellipe Bastos. A torcida vascaína não poupou o treinador, chamando-o seguidamente de burro por quase dois minutos. No Lanús, ao mesmo tempo, Valeri deu lugar a Romero.

O jogo ficou franco, com as duas equipes buscando o gol. Após falha de Rodolfo, Romero ficou com a bola e serviu Regueiro na área. Por sorte, o jogador do Lanús concluiu muito mal. Logo em seguida, foi a vez de Eder Luis ter a chance de marcar para o Vasco. O chute desviou na zaga e foi no cantinho de Marchesín, que fez uma defesa espetacular.

Fim de jogo tenso

Cristóvão mexeu outra vez no Vasco, aos 25: Diego Souza saiu para a entrada de Carlos Alberto. Logo na sequência, o Lanús também fez alteração: o centroavante Pavone deixou o campo e o também atacante Gutiérrez tomou seu lugar.

O ritmo intenso que dava o tom da partida diminuiu um pouco. Regueiro teve nova chance para o Lanús, mas bateu por cima. Depois, Juninho, de falta, obrigou Marchesín a espalmar para o meio da área. A bola voltou na cabeça de Carlos Alberto, que testou por cima do gol.

O Vasco não jogou bem os minutos finais. Aos 41, Gutiérrez teve boa chance para empatar o jogo, mas bateu por cima do gol de Fernando Prass. Depois, aos 42, Velázquez bateu falta que o goleiro vascaíno rebateu de forma esquisita. Mas o time da Colina soube se segurar e garantiu a vitória pelo placar de 2 a 1. Após o apito final, o técnico Cristóvão voltou a ser alvo de pesadas críticas vindas da arquibancada.


Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

domingo, 22 de abril de 2012

Flamengo 2 x 3 Vasco Semifinal Taça Rio 2012. Veja

Comandado por Felipe, Vasco elimina Flamengo em clássico eletrizante
Torcida do Vasco tira onda e canta "Eliminado" no Engenhão

Vasco vence e acaba com primeiro semestre do Flamengo
Com a derrota, Flamengo só volta a jogar daqui a 27 dias, pela Série A


Flamengo e Vasco testaram o coração dos torcedores com problemas cardíacos, neste domingo (22), no Engenhão. E, principalmente pelo domínio indiscutível no primeiro tempo, com um time bem mais armado taticamente, mostrando superioridade individual e coletiva, o Vasco saiu vencedor. O triunfo sobre o grande rival, o Flamengo, por 3 a 2, lhe deu a vaga para a final da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca.

Com uma atuação impecável de Felipe, autor de grandes jogadas, do gol da virada para 2 a 1 e do terceiro, de pênalti - Eder Luis fez o primeiro, e Vagner Love e Kleberson marcaram os gols rubro-negros -, o time chega à final contra o Botafogo, vitorioso no sábado no confronto diante do Bangu. A decisão será no próximo domingo, e o campeão fará a final do Carioca com o Fluminense, que conquistou a Taça Guanabara.

A derrota encerra o primeiro semestre do Flamengo. Eliminado da Libertadores na primeira fase e sem chance de ganhar o Carioca,  vai ficar 27 dias sem jogar - a estreia no Brasileiro contra o Sport será dia 20 de maio. O que pode significar várias crises, a começar pela demissão do técnico Joel Santana e do adeus de Ronaldinho Gaúcho. A torcida do Vasco não perdoou. "Eliminado" e "Adeus, Mengo!" eram os gritos no fim da partida, ironizando o rival.

sábado, 31 de março de 2012

Vídeo. Macaé 1 x 4 Vasco da Gama - Narração de Jota Santiago da Radio Tupi

Com mistão, Vasco atropela Macaé, é líder e embala para "decisão"


Ídolo brilha e Vasco goleia Macaé; confira



O Vasco ignorou a chuva, o adversário embalado e até a ausência de alguns de seus titulares, poupados pelo técnico Cristóvão Borges, e simplesmente atropelou o Macaé atuando longe de seus domínios neste sábado. Com um futebol envolvente no primeiro tempo, a equipe cruzmaltina marcou quatro gols, goleou por 4 a 1, no Estádio Moacyrzão, assumiu a liderança do Grupo B da Taça Rio e ganhou moral para a "decisão" pela Libertadores.

O time de São Januário terá uma partida decisiva na próxima terça-feira, quando irá encarar o Alianza Lima-PER, fora de casa, em duelo crucial para as pretensões do clube carioca na Copa Libertadores da América. Na briga por uma vaga nas oitavas de final, a equipe do técnico Cristóvão Borges precisará vencer para seguir firme na zona de classificação à etapa seguinte do torneio continental.

Por isso, o triunfo deste sábado foi fundamental ao Vasco. Com dois gols de Juninho, um de Eder Luis e outro de Diego Souza, a equipe de São Januário atingiu 11 pontos e ultrapassou o Bangu no topo do Grupo B, apesar de o rival ainda entrar em campo neste domingo, contra o Flamengo, e poder reassumir a ponta.

O Macaé, por sua vez, estacionou nos 12 pontos, na terceira colocação da chave A, e perdeu a chance de assumir a primeira colocação do grupo - o Botafogo lidera com 13 pontos, seguido pelo Flamengo, com 12. A equipe do Estádio Moacyrzão volta a campo no próximo sábado, contra o Bangu, no Estádio Moça Bonita.

Primeiro tempo cheio de gols e goleada
Com um time misto escalado pelo técnico Cristóvão Borges, o Vasco não se intimidou por atuar fora de casa e conseguiu impor seu estilo de jogo ofensivo desde o início. Atuando contra o rival que deu ao treinador Ricardo Gomes sua primeira derrota no comando vascaíno no ano passado, o time cruzmaltino foi soberano e mostrou a que veio.

Após duas boas chances do Macaé nos primeiros 10 minutos - com Wallacer, que recebeu na área e obrigou Fernando Prass a fazer boa defesa, e com Pipico, que driblou o goleiro rival, mas chutou para fora -, o time cruzmaltino respondeu com Juninho. O meia, inspirado, levantou bola na área para Fabrício desviar de cabeça na trave.

Em seguida, aos 10min, Alecsandro fez grande jogada pela lateral, invadiu a área e tocou para Diego Souza, que só teve o trabalho de finalizar no canto e abrir o placar em Macaé. O gol veio em boa hora, já que a chuva começava a apertar e atrapalhar as investidas ofensivas vascaínas - o clube cruzmaltino era extremamente superior no embate.

O Macaé parece ter sentido o baque do gol sofrido. Quatro minutos depois, Diego Souza puxou contra-ataque fulminante e lançou Juninho, que deu um toque por cobertura, encobriu o goleiro Luis Henrique e ampliou o placar no Moacyrzão: 2 a 0 Vasco, mas por pouco tempo. Na sequia, Pipico subiu mais que a zaga rival e cabeceou, descontando para o Macaé.

A partir daí, a partida deu uma esfriada. Após uma breve parada técnica debaixo de tempestade que despencava em Macaé, os dois times voltaram esbarrando nos próprios erros. Mas o Vasco tinha Juninho, que seguia desequilibrando. E, em jogada de Dieyson, Eder Luiz aproveitou cruzamento pela esquerda, deixou um marcador no chão depois de um drible e bateu no cantinho.

O clube cruzmaltino ainda conseguiu fazer o quarto gol antes de seguir para o intervalo com a partida praticamente definida. Juninho, em grande dia, dominou toque de Diego Souza, limpou dois adversários com dribles curtos pelo lado esquerdo e finalizou de canhota, por cobertura, por cima do goleiro do Macaé. Mais um golaço.

Na etapa complementar, o Vasco voltou disposto a apenas deixar o tempo passar. Com os três pontos praticamente assegurados, o clube cruzmaltino diminuiu o ritmo imponente imposto no começo do jogo e passou a administrar mais a posse de bola. O Macaé, abalado pela goleada, não tinha forças para buscar diminuir o placar.

Por isso, o confronto foi morno nos 45 minutos finais. O Vasco, cansado, teve sua melhor chance em cobrança de falta de Juninho, aos 18min. Exímio cobrador, o meio-campista ajeitou a bola de longe e bateu direto para o gol de Luis Henrique, que estava no lugar certo e fez linda defesa.

O Macaé, acuado, conseguiu criar apenas duas oportunidades de gol, mesmo assim sem maiores perigos. A primeira delas, aos 26min, viu Fernando Henrique sair com segurança na pequena área e afastar um cruzamento venenoso. A outra, com Pipico, obrigou o goleiro vascaíno a fazer defesa segura, após chute de fora da área.

Ficha técnica
MACAÉ 1 x 4 VASCO
Gols
MACAÉ: Pipico, aos 18min do primeiro tempo

VASCO: Diego Souza, aos 10min, Juninho, aos 14min, Eder Luis, aos 39min, e Juninho, aos 47min do primeiro tempo

MACAÉ: Luis Henrique; Valdir, Ramon, Douglas Assis e Edson; Gedeil, Wagner, André Gomes (Tiago Lima) e Wallacer (Norton); Pipico e Josiel (Charles Chad)
Treinador: Toninho Andrade
VASCO: Fernando Prass; Allan, Douglas, Fabrício e Dieyson; Nilton, Fellipe Bastos, Juninho e Diego Souza (Eduardo Costa); Alecsandro (Romário) e Eder Luis (Willian Barbio)
Treinador: Cristóvão Borges
Cartões amarelos
MACAÉ: Fellipe Bastos e Allan
VASCO: Ramón e Wagner
Árbitro
Wagner do Nascimento Magalhães (RJ) Local
Estádio Moacyrzão, em Macaé (RJ)

quarta-feira, 28 de março de 2012

Clip com lances, gols e depoimentos do Edmundo que passou no telão de São Januário no dia do jogo de despedida do ídolo.

Pros vascaínos que não foram ao estádio hoje, esse foi o vídeo que passou no placar antes do Edmundo entrar em campo. Para os que foram, vale se emocionar de novo.


Vídeo: Torcida do Vasco se despede de Edmundo em São Januário


Torcida do Vasco se despede de Edmundo em São Januário
Ídolo marca duas vezes na goleada por 9 a 1 sobre o Barcelona de Guayaquil

RIO - O jogo não valia três pontos, a noite era de frio e chuva no Rio, houve falta de energia no segundo tempo e até mesmo o adversário, apesar do significado histórico, não estava com o seu time principal. Ainda assim, 21 mil vascaínos lotaram São Januário nesta quarta-feira e foram embora felizes. Por um só motivo: puderam rever o ídolo Edmundo, homenageado com um jogo de despedida quase quatro anos depois de encerrar a carreira. Craque do time campeão brasileiro de 1997, o ex-atacante se juntou à equipe atual para enfrentar o Barcelona de Guayaquil (EQU), contra o qual o Vasco conquistou a Libertadores de 1998, já sem Edmundo, que tinha ido para a Fiorentina.

Os 40 anos de idade - completa 41 na próxima semana - e a forma bem distante da que ostentava na época de jogador não impediram o ex-atacante de matar a saudade da torcida. Com disposição de sobra para jogar por mais de 80 minutos, Edmundo driblou, deu carrinho e coroou sua atuação com dois gols e participação em outro, marcado por Alecsandro, todos no primeiro tempo. Juninho Pernambucano, Éder Luís, Fellipe Bastos, Allan (duas vezes) e Diego Souza copletaram a goleada por 9 a 1.

Não só pelos gols, que no fim vão ser apenas mais dois gols, mas esse carinho, essa energia que eu estou recebendo não tem preço. Eu estava precisando disso, estou encerrando com chave de ouro declarou no intervalo Edmundo, que com os dois da despedida fechou sua conta em 137 gols em 241 partidas com a camisa do Vasco, pelo qual atuou em cinco passagens entre 1992 e 2008.


Edmundo se emociona ao entrar em campo

Companheiro de Edmundo no time que marcou época no fim da década de 90, Juninho Pernambucano elogiou a atuação de Edmundo.

Nessa idade, jogando assim, vão acabar pedindo para ele ficar mais duas, três semanas, e por aí vai brincou o camisa 8, de 37 anos.

Outro veterano, o meia Felipe, também foi titular e matou saudade de jogar com o camisa 10:

Quando eu comecei ele já era ídolo do Vasco, e me ajudou muito no início da minha carreira.

Edmundo se emocionou ao entrar em campo. E antes de a bola rolar, recebeu de outro ídolo do Vasco, o presidente Roberto Dinamite, uma placa de despedida:


Parabéns, em nome do Vasco e da torcida vascaína. Você merece tudo isso, porque é um grande ídolo disse Dinamite, maior artilheiro da história do Vasco.

Terceiro no ranking dos goleadores do clube, Edmundo encarou o jogo festivo com seriedade. Aos 11 minutos, Thiago Feltri foi derrubado ao lado da área mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique marcou pênalti. Edmundo, que perdeu algumas penalidades importantes com a camisa do Vasco, desta vez não decepcionou: bola num canto, goleiro no outro, e 1 a 0 no placar.

Aos 23, o camisa 10 deu início à jogada do segundo gol: depois de driblar um zagueiro na área, rolou para Éder Luís, que tocou para Alecsandro tirar o marcador da jogada e chutar com categoria no canto esquerdo. Edmundo quase fez outro aos 29, completando de esquerda um cruzamento de Thiago Feltri, na pequena área, mas a bola parou no goleiro Morales.

Edmundo sai ovacionado aos 38 minutos do segundo tempo

O último gol de Edmundo com a camisa do Vasco foi à altura da sua categoria: Fágner evitou a saída da bola e cruzou alto para o homenageado da noite, que chutou de primeira, rasteiro, no canto direito de Morales. Logo depois, o veterano atacante Asencio, que estava na decisão da Libertadores de 1998, aproveitou uma falha de Dedé e diminuiu para o Barcelona. Aos 40, outro remanescente daquela final, só que do lado vitorioso, também disse presente: Juninho recebeu na entrada da área e fez um belo gol, com um chute colocado no canto esquerdo.

Apesar das cinco mudanças no intervalo, Edmundo continuou na equipe para adiar um pouco mais o adeus. Logo no primeiro tempo, outro campeão de 97 abrilhantou a festa: com uma 'caneta' num adversário, Felipe deu início à jogada do quinto gol, marcado por Éder Lúis, completando de calcanhar o cruzamento da esquerda. Pouco depois, um apagão interrompeu a partida por cerca de 15 minutos. Na volta, Edmundo fez fila na área mas foi desarmado antes de concluir para o gol. Aos 21, menos de um minuto depois de entrar no lugar de Éder Luís, Fellipe Bastos cobrou falta e contou com a colaboração do goleiro para fazer o sexto do Vasco. Aos 25, Allan fez bonita tabela com Fellipe Bastos e ampliou. Diego Souza deixou o seu em chute cruzado, aos 31. O último gol, de Allan, saiu aos 45, quando pouca gente ainda prestava atenção ao jogo. Afinal, o dono da noite já não estava em campo. Aos 38, Edmundo passou a braçadeira de capitão para Felipe e saiu aplaudido por todo o estádio, substituído por William Barbio.

Emocionado, com a bola do jogo debaixo do braço, deu uma discreta volta ao redor do campo acenando para a torcida enquanto dizia 'Obrigado, do fundo do meu coração'.

- Eu não esperava por isso, ver a torcida lotar o estádio num dia de semana, para ver um cara que já parou há três anos. Vendo o carinho que a torcida tem por mim, a gente pensa: 'Deveria ter jogado aqui a vida inteira'. Mas não tenho do que reclamar, só agradecer.

A torcida vascaína também.

Vasco 9 x 1 Barcelona (EQU)

Local: São Januário

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique

Público presente: 21.247 torcedores (16.021 pagantes)

Gols: Edmundo (2), Juninho Pernambucano, Éder Luís, Fellipe Bastos, Allan (2) e Diego Souza

Vasco: Fernando Prass (Alessandro), Fágner, Dedé (Fabrício), Renato Silva e Thiago Feltri (Dyeison); Rômulo (Nilton), Felipe, Juninho Pernambucano (Abelairas) e Edmundo (William Barbio); Éder Luís (FEllipe Bastos) e Alecsandro (Diego Souza). Técnico: Cristóvão Borges

Barcelona de Guayaquil: Morales (Vera Gines), Mercado (Vera), Cedeño Aspiazu, Ordóñez Valdez e Pablo Espinoza (Zamora); Kevin Torres, Rosero, Brayan de la Torre e Asencio (Jordan); Mina (Anchundia) e Janny Bueno (Montaño). Técnico: Carlos Gruez.



28/03/2012 -  | O Globo

domingo, 11 de março de 2012

Vasco 3 x 0 Madureira, veja os melhores momentos pela 3ª rodada da Taça Rio, Campeonato Carioca 2012

A CRÔNICA por Gustavo Rotstein


Era um clima diferente em São Januário. O Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) proibiu a entrada de instrumentos e faixas, alegando que as torcidas não enviaram ofício prévio pedindo autorização. Além disso, o baixo nível técnico da partida e a presença de poucos torcedores (menos de 5 mil no total) contribuíram para que o estádio ficasse quase em silêncio. Mas nada como um ídolo para tirar o Vasco do marasmo e comandar a vitória por 3 a 0 sobre o Madureira, neste domingo, em São Januário, pela terceira rodada da Taça Rio. Autor das poucas boas jogadas e do primeiro gol cruz-maltino, Juninho foi fundamental para que a equipe confirmasse a liderança isolada do Grupo B, agora com sete pontos. Ele também recebeu aplausos de Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, que assistiu à partida das tribunas.

Juninho Pernambucano tenta jogada contra dois atletas do Madureira (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)

O próximo compromisso do Vasco no Campeonato Carioca será o clássico contra o Botafogo, no próximo domingo, no Engenhão. Antes, nesta quarta-feira, a equipe enfrenta o Libertad, pela Libertadores, no Paraguai, para onde viaja nesta segunda. Já o Madureira volta a campo domingo contra o Bangu, em Conselheiro Galvão.

Primeiro tempo sem emoções
O ambiente de São Januário não era convidativo ao bom futebol. E isso se refletiu em campo no primeiro tempo, marcado por muitos erros de passe e péssimo nível técnico. Mesmo com muitos jovens do Vasco em campo, foi Juninho Pernambucano, de 37 anos, quem mais se movimentou. Saíram dos pés do capitão as poucas jogadas de gol da equipe nos primeiros 45 minutos.


Aos dez minutos, Juninho Pernambucano acertou boa enfiada de bola para Diego Souza. Pouco depois, cobrou escanteio na cabeça do camisa 10. Mas essas duas e todas as outras tentativas do Vasco no primeiro do tempo não foram na direção do gol. Irritada, a torcida chegou a vaiar Fellipe Bastos e mostrou impaciência com Eduardo Costa.

O Madureira tampouco mostrou competência em suas jogadas ofensivas, embora a desorganização do Vasco fosse um convite às investidas. No entanto, a equipe aos poucos reduziu seu ímpeto até chegar ao intervalo mostrando-se satisfeito com o empate sem gols.

O Vasco voltou para o segundo tempo com Abelairas no lugar de Chaparro e sem mudanças na prática. O jogador teve participação discreta, sem arriscar muitas jogadas e dando preferência aos passes curtos. O clima em São Januário permaneceu morno, mas foi necessário o talento solitário do ídolo para fazer o estádio sair do silêncio. Aos dez minutos, Juninho teve duas chances consecutivas defendidas pelo goleiro Cléber. Mas mostrando uma motivação muito maior que a de seus companheiros, o Reizinho abriu o placar em grande estilo. Ele tocou a bola com o peito para Dieyson e correu para dentro da área. Max foi à linha de fundo e cruzou na medida para o capitão, que tocou de cabeça para fazer 1 a 0, aos 14 minutos.

O placar favorável acordou a torcida, que passou a cantar e apoiar a equipe. Em campo, o Vasco mostrou-se mais efetivo e finalmente começou a criar boas jogadas. Assim, diante da fragilidade do Madureira, o segundo gol não demorou a sair. Aos 21 minutos, o então criticado Fellipe Bastos se redimiu marcando o seu. Ele roubou a bola de Caio César na intermediária e chutou no canto direito de Cléber, fazendo 2 a 0. Normalmente adepto das dancinhas, preferiu chupar o dedo e repetir o gesto de Bebeto na Copa de 1994 para homenagear a filha recém-nascida Giovanna.

Já com a vitória praticamente confirmada, o Vasco diminuiu o ritmo. O Madureira ainda tentava diminuir a desvantagem, mas esbarrava nas boas defesas de Fernando Prass. Aos 35 minutos, Juninho novamente provocou euforia em São Januário ao deixar o campo para a entrada de Diego Rosa. O camisa 8 foi ovacionado e chegou a fazer um movimento de reverência à torcida, que cantava seu nome, pouco antes de entrar no vestiário.

Aos 41 minutos, o Vasco ainda fez o terceiro, numa bela jogada de muitos toques. Ela foi finalizada por Allan, que substituiu Jonathan e ainda cortou um adversário antes de chutar para a rede.

Fonte: globoesporte.globo.com

terça-feira, 6 de março de 2012

Vasco 3x2 Alianza Lima - Os Gols - Libertadores 2012 06/03/12


No Rio, Vasco sofre para derrotar Alianza Lima por 3 a 2
Agência Estado
A responsabilidade era toda do Vasco. Derrotado na primeira partida da Copa Libertadores, em casa, e enfrentando um adversário em aguda crise financeira e de pouca técnica, não havia outro resultado aceitável que não a vitória. Ela veio, 3 a 2 sobre o Alianza Lima (Peru), nesta terça-feira, em São Januário, na segunda rodada do Grupo 5. Mesmo que não sem certa dose de sofrimento e dificuldades.

Alecsandro perdeu dois pênaltis, Juninho Pernambucano converteu um terceiro e o placar ficou barato. Destaque para William Barbio, Juninho e Felipe, que em 45 minutos mostrou que não pode ser reserva neste time vascaíno. "Fizemos por merecer a vitória. Erramos muito. Quem quer ser campeão tem que vencer dentro de casa. Perdemos muitos gols", comentou Felipe. "Quantos minutos eu jogar vou procurar colaborar. Quando um jogador de qualidade não puder mais jogar, eu paro", cravou.

O Vasco soma agora três pontos na chave, liderada pelo Libertad (Paraguai), que venceu os dois jogos até agora. O Nacional, do Uruguai, soma também três e os peruanos estão zerados. O Vasco viaja para enfrentar os paraguaios no próximo dia 15.

Antes mesmo de a bola rolar, mais um baque para o time da casa. Eder Luís sentiu a coxa direita no aquecimento e foi vetado, deixando o técnico Cristóvão Borges, que já havia perdido o equatoriano Carlos Tenório, sem nenhum atacante no banco de reservas.

Mesmo limitados a chutões da zaga para o ataque, os visitantes chegaram ao gol. Bola rifada, falha de Rodolfo e Charquero tocou na saída de Fernando Prass. Desespero cruzmaltino? Não houve tempo. Dois minutos depois, Diego Souza lançou Barbio, que cruzou rasteiro. Ramos se jogou na bola e cortou para as próprias redes.

À saída para o intervalo, a torcida que compareceu em bom número ao estádio clamou por Felipe. Clamor atendido. Entrou o "Maestro" em lugar do volante Eduardo Costa. Rodolfo, o vilão do gol peruano, cedeu lugar a Douglas.

Logo aos dois minutos, jogada feita à exaustão. Barbio cruzou da direita, Libman espalmou e a bola tocou na mão de Carmona. O árbitro achou por bem marcar pênalti e expulsar o defensor pelo segundo amarelo. Mas Alecsandro escorregou e acertou a trave, ingrata que também evitaria o gol de falta de Juninho Pernambucano, pouco depois.

Mas contra Dedé, não à toa chamado de mito pela torcida, ela nada poderia fazer. O zagueiro da seleção brasileira cabeceou depois do escanteio, a bola beijou o poste, como de pirraça, e entrou.

Quando um novo pênalti surgiu aos 34 minutos, Juninho Pernambucano resolveu chamar a responsabilidade. Alecsandro resmungou. O Reizinho da Colina não falhou. Fernandez diminuiu aos 40 e criou uma desnecessária apreensão nos minutos finais, superada com posse de bola no campo de ataque.

OUTROS JOGOS - Também nesta terça, mais duas partidas foram realizadas. E ambas terminaram empatadas por 1 a 1. Pelo Grupo 8, o Peñarol conseguiu o seu primeiro ponto em três jogos ao ficar na igualdade com a Universidad de Chile, em Montevidéu, no Uruguai. Pelo Grupo 3, o empate foi no duelo chileno entre Unión Española e Universidad Católica, em Santiago.

FICHA TÉCNICA

VASCO 3 x 2 ALIANZA LIMA-PER

VASCO - Fernando Prass; Fagner, Dedé, Rodolfo (Douglas) e Thiago Feltri; Nilton, Eduardo Costa (Felipe), Juninho Pernambucano e Diego Souza; William Barbio e Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges.

ALIANZA LIMA-PER - Libman; Carmona, Ibañez, Ramos e Corrales; Albarracín, González, Bazan (Villamarin) e Hurtado; Montaño (Fernandez) e Charquero (Arroe). Técnico: José Soto.

GOLS - Carquero, aos 16, e Ramos (contra), aos 18 minutos do primeiro tempo; Dedé, aos 14, Juninho Pernambucano (pênalti), aos 35, e Fernandez, aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Arroe e Fernandez (Alianza Lima-PER).

CARTÃO VERMELHO - Carmona (Alianza Lima-PER).

ÁRBITRO - Diego Abal (Fifa-Argentina).

RENDA - R$ 541.285,00.

PÚBLICO - 11.439 pagantes (14.327 no total).

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Vasco 2 x 1 Flamengo - Taça Guanabara 22 02 2012



A folia carioca acabou oficialmente na terça-feira, mas o clima de carnaval continua em São Januário. A quarta, mesmo sendo de cinzas, ainda foi motivo de comemoração para o Vasco. O Flamengo fez bonita apresentação, mas não o suficiente para superar o conjunto e a harmonia do time de Cristóvão Borges. Na Taça Guanabara, o bloco que segue em festa é o cruz-maltino. A virada por 2 a 1 encerra um jejum de quase três anos - ou oito partidas - sem vitória sobre o rival no Clássico dos Milhões e mantém os 100% de aproveitamento do time no torneio.

Mestre da bateria vascaína, Juninho teve boa atuação e travou grande duelo com Felipe. Do outro lado do campo, Vagner Love e Dedé disputavam lance a lance com muita vontade. O zagueiro foi melhor, mesmo com o gol do camisa 99. Mas o que pesou mesmo para a vitória foi a força de sua comissão de frente. Alecsandro, artilheiro do Campeonato Carioca, fez o primeiro gol, e Diego Souza, o segundo.

A festa vascaína continua até domingo, quando disputa a final contra Botafogo ou Fluminense. Os times se enfrentam às 21h desta quinta-feira, também no Engenhão, na segunda semifinal da Taça Guanabara. Já o Flamengo, que perdeu uma invencibilidade de 21 meses em clássicos, volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Boavista, pela primeira rodada da Taça Rio.

Na ressaca do carnaval, houve destaque até para quem atravessou o samba - e feio. Deivid, com o gol aberto à sua frente quando o jogo estava 1 a 1, conseguiu acertar a trave. Teve seu nome gritado pela torcida rival duas vezes, após o lance e ao ser substituído no segundo tempo. Com ironia, os vascaínos gritaram também "é Seleção". Na saída para o intervalo, o atacante declarou que foi o gol mais perdido da sua vida.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Campeonato Carioca: Vasco 2 a 0 sobre o Americano. Veja os gols

Vasco mantém trem-bala nos trilhos: 2 a 0 sobre o Americano
Fagner é o destaque no tranquilo triunfo na estreia no Carioca, em Macaé. Jonathan entra no segundo tempo e é expulso oito minutos depois.


Titulares do Vasco superam expulsão e estreiam com vitória

Mesmo classificado para a Libertadores, o Vasco mandou a Macaé seu time titular e venceu o Americano por 2 a 0, em sua estreia na Taça Guanabara, primeiro turno do Estadual do Rio, neste domingo.

Veja como foi o jogo
Os gols vascaínos foram marcados no primeiro tempo e ambos tiveram a participação do ex-corintiano Fágner. No primeiro tento, ele cruzou para Alecsandro bater de primeira. No segundo, o próprio atleta balançou as redes rivais.

Com este resultado, a equipe de São Januário está com três pontos no grupo B, o mesmo do Fluminense, do certame. Os dois primeiros de cada chave se classificam às semifinais do turno.

Aos 29min do segundo tempo, o Vasco ficou com um jogador a menos. O meia-campista Jonathan se envolveu em uma confusão com Márcio Loyola e foi advertido com um vermelho direto.

O JOGO

O Vasco foi superior ao Americano durante toda a primeira etapa. Diferentemente dos rivais Flamengo e Fluminense, que colocaram times reservas nas estreia da Taça Guanabara, primeiro turno do Estadual, o Vasco foi a Macaé com a equipe titular.

O lateral Fágner, ex-Corinthians, foi a principal válvula de escapa do time cruzmaltino. Aos 25min, ele desceu pelo setor e cruzou na cabeça de Alecsandro. O centroavante, no entanto, cabeceou para fora.

Cinco minutos depois, o lateral recebeu um belo lançamento de Fellipe Bastos na área. Novamente, ele tocou para o meio da área. Mas, desta vez, Alecsandro, de pé direito, não desperdiçou.

Fágner voltou a aparecer aos 39min. Após passe de Dedé, ele chutou forte e ampliou a vantagem vascaína. Dois minutos mais tarde, o meia Pachola arriscou de fora da área e assustou o goleiro Fernando Prass.

Na segunda etapa, o Americano voltou melhor que o Vasco e perdeu uma grande oportunidade aos 9min. O lateral esquerdo Márcio Loyola passou para o atacante Evandro. Ele ganhou na corrida de Dedé e chegou à meia-lua, mas chutou por cima da meta rival.

Seis minutos mais tarde, o Vasco respondeu com um chute de Chaparro, travado pela zaga na área.

O time dirigido por Cristóvão Borges, então, passou a administrar a vantagem construída nos primeiros 45 minutos.

Aos 29min, Márcio Loyola, do Americano, e Jonathan disputaram uma bola na lateral. O atleta do time de Campos deu um tranco nas costas do adversário, que revidou com um soco na nuca.

Apenas o vascaíno foi expulso. Os jogadores cruzmaltinos reclamaram, mas o árbitro Rodrigo Nunes de Sá manteve sua decisão. O Americano ainda tentou exercer uma pressão nos últimos minutos do duelo, mas sem êxito.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

História do Futebol Carioca - Primeiro título do Vasco em 1923