domingo, 20 de maio de 2012

Com time misto, Vasco vence o Grêmio

Com gol de Alecsandro, Vasco vence o Grêmio
Vitória por 2 a 1 na estreia do Brasileirão aconteceu na noite deste domingo. Jogo teve direito a pênalti defendido por Fernando Prass

Pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco recebeu o Grêmio na noite deste domingo, em São Januário. Com gols de Fellipe Bastos e Alecsandro, o Vasco saiu vitorioso pelo placar de 2 a 1. O jogo teve direito a pênalti defendido pelo goleiro Fernando Prass.

O Vasco volta a campo no próximo sábado, diante da Portuguesa, às 18h30, no Canindé. Já o Grêmio enfrenta o Palmeiras no domingo, no mesmo horário, no Olímpico.

GOLS RELÂMPAGOS PARA AMBOS OS LADOS

A primeira grande chance de gol da partida só aconteceu aos 19 minutos, quando William Barbio infiltrou na grande área, fintou dois jogadores do Grêmio e, na saída do goleiro Victor, chutou com perigo por cima, quase abrindo o marcador para a equipe carioca. Pouco após, aos 22, Fellipe Bastos teve maior sorte e, numa cobrança de falta da intermediária frontal, colocou o Vasco na frente do placar.

Contudo, o Grêmio não sentiu o gol levado e chegou ao empate aos 25 minutos. Da entrada da grande área, Fernando recebeu a bola de Rondinelly e chutou colocado, no canto esquerdo do goleiro Fernando Prass, que não conseguiu defender.

PRASS DEFENDE PÊNALTI E GARANTE A VITÓRIA

O Vasco voltou a ficar na frente do Grêmio aos 23 minutos da etapa final. Após cruzamento na grande área, Alecsandro, sem marcação, testou para o chão a bola, que morreu no canto esquerdo de Victor. Aos 27, Marcelo Moreno chutou e Prass espalmou para a sua esquerda. No rebote, Miralles, com gol vazio, desperdiçou e mandou para fora.

Pressionando pelo empate, o Grêmio cobrou uma falta aos 33 minutos. Ao chegar na grande área, a bola tocou na mão de Renato Silva. O árbitro assinalou a penalidade. Na cobrança, aos 35, Fernando Prass defendeu chute de Marcelo Moreno e garantiu a vitória vascaína.

FICHA TÉCNICA
VASCO 2 X 1 GRÊMIO

Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 20/05/2012 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Celio Amorim (SC)
Auxiliares: Adine Scram Camara Bastos (SC) e Kleber Lucio Gil (SC)
Renda/público: R$ 106.440,00 / 5.826 pagantes
Cartões amarelos: Renato Silva e Juninho (VAS) e Naldo, André Lima e Marco Antônio (GRE)

GOLS: Fellipe Bastos 22'/1ºT (1-0), Fernando 25'/1ºT (1-1) e Alecsandro 23'/2ºT (2-1)

VASCO: Fernado Prass, Allan, Renato Silva, Rodolfo (Rômulo 19'/2ºT) e Dieyson; Eduardo Costa, Nilton, Fellipe Bastos e Carlos Alberto; Wiliam Barbio (Juninho intervalo) e Kim (Alecsandro intervalo). Técnico: Cristóvão Borges.

GRÊMIO: Victor, Edilson, Saimon, Naldo (Leandro 28'/2ºT) e Pará; Vilson, Fernando, Marco Antônio e Marquinhos (Rondinelly 22'/1ºT); André Lima (Marcelo Moreno 20'/2ºT) e Miralles. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

libertadores: Vasco 2 x 1 Lanús. Mas torcida vaia

Em noite de golaço de Diego Souza, Vasco vence Lanús, mas torcida vaia
Camisa 10 marca depois de lindo lençol. Vasco chega a abrir 2 a 0, mas leva um gol e quase se complica mais. Torcedores pegam no pé de Cristóvão


O Vasco começou com vitória a sua participação nas oitavas de final da Taça Libertadores. Jogando em São Januário, o Cruz-Maltino derrotou o Lanús pelo placar de 2 a 1. Alecsandro e Diego Souza, que marcou após dar um lençol num rival, fizeram os gols do Vasco, com Regueiro descontando para os argentinos na etapa final. Apesar do triunfo, a torcida vascaína ficou na bronca, principalmente com o técnico Cristóvão Borges. Ele passou a ser chamado de burro depois que trocou Felipe por Fellipe Bastos. No fim do jogo, as reclamações foram intensas.

Com o resultado, basta ao Vasco um empate no jogo de volta, na próxima quarta-feira, na Grande Buenos Aires, para ficar com a vaga nas quartas de final. O Lanús, por sua vez, vai estar classificado se vencer por mais de um gol de diferença ou pelo placar de 1 a 0 (gol fora de casa é critério de desempate). Novo 2 a 1, desta vez a favor do Lanús, leva a decisão para os pênaltis. Qualquer outra vitória dos argentinos por um gol de diferença favorece o time brasileiro.

Formação ofensiva
O Vasco começou a partida com uma formação mais ofensiva dos que a que costuma usar. De volante com características de marcação, apenas Romulo. Daí para a frente, só habilidade: Juninho, Felipe, Diego Souza e Eder Luis, com Alecsandro como homem de referência na área.

O Lanús, por sua vez, adotou uma postura comum a quem joga fora de casa: fechadinho o time argentino esperou para sair na boa. Valeri, Regueiro e Pavone formaram o trio ofensivo, com o último sendo o único atacante de fato (os demais voltavam para marcar).
Diego Souza comemora, em tom de desabafo, após marcar um golaço em São Januário (Foto: EFE)

Empurrado pela torcida, o Vasco tentou criar chances nos minutos oficiais. Juninho, primeiro numa bola levantada que saiu rente ao travessão, depois com um chute colocado, que quase entrou no ângulo, assustou.

O Lanús, porém, foi o dono da primeira chance cristalina de gol. Aos 24, Após bobeada da zaga vascaína, Valeri ficou cara a cara com Fernando Prass. O argentino bateu na saída do arqueiro cruz-maltino, que fez um milagre e salvou o Vasco.

O time da casa não demorou a se refazer do susto e abriu o placar logo depois, aos 25. Eder Luis cruzou da direita e Alecsandro, que estava na mesma linha do último zagueiro na hora do lançamento, completou de coxa, no meio da área. Festa na Colina.

A obra de arte
O Vasco seguiu com maior volume de jogo. Embora o Lanús vez por outra assustasse, como em chute de Camoranesi, à direita de Prass, eram os cruz-maltinos que tinham mais a bola (60% ao fim do primeiro tempo). A maior presença em campo foi recompensada com o segundo gol. Aos 41, Diego Souza recebeu na meia-lua, deu um lençol em Braghieri e emendou para a rede. Um golaço. A comemoração do camisa 10 vascaíno foi em tom de desabafo. Com alguns palavrões, ele parecia pedir reconhecimento da torcida. De quebra, botou a camisa cobrindo parte da cabeça e ganhou um cartão amarelo.

Na volta para o segundo tempo, os dois times não fizeram substituições. A única mudança ocorrera pouco antes do fim da etapa inicial, quando Romulo, com um problema muscular, deu lugar a Eduardo Costa no time do Vasco.

Juiz dá pênalti para o Lanús, mas volta atrás
Logo no início do segundo tempo, o time da casa levou um susto. Regueiro penetrou pelo lado direito da área e foi derrubado por Fagner. O árbitro uruguaio Roberto Silvera marcou pênalti, mas voltou atrás porque foi marcado impedimento do jogador do Lanús no lance, que foi muito duvidoso.

O Vasco então tratou de apertar o ritmo para tentar não oferecer novas oportunidades ao Lanús. Diego Souza, desta vez na base da trombada, por pouco não conseguiu marcar o terceiro gol, aos 5 minutos. Aos, 12, foi a vez de Juninho, batendo falta, quase marcar. A bola saiu a poucos centímetros do ângulo direito de Marchesín.

Lanús diminui, e Cristóvão vira vilão
O time argentino, porém, tratou de mostrar que não viajou a passeio ao Rio de Janeiro. Aos 17, Regueiro diminuiu a desvantagem. O camisa 10 recebeu um cruzamento de Valeri, no lado esquerdo da área (nas costas de Fagner), dominou e encheu o pé para fazer o primeiro do Lanús.

De imediato, o técnico Cristóvão Borges promoveu a primeira alteração no Vasco: Felipe deu lugar ao volante Fellipe Bastos. A torcida vascaína não poupou o treinador, chamando-o seguidamente de burro por quase dois minutos. No Lanús, ao mesmo tempo, Valeri deu lugar a Romero.

O jogo ficou franco, com as duas equipes buscando o gol. Após falha de Rodolfo, Romero ficou com a bola e serviu Regueiro na área. Por sorte, o jogador do Lanús concluiu muito mal. Logo em seguida, foi a vez de Eder Luis ter a chance de marcar para o Vasco. O chute desviou na zaga e foi no cantinho de Marchesín, que fez uma defesa espetacular.

Fim de jogo tenso

Cristóvão mexeu outra vez no Vasco, aos 25: Diego Souza saiu para a entrada de Carlos Alberto. Logo na sequência, o Lanús também fez alteração: o centroavante Pavone deixou o campo e o também atacante Gutiérrez tomou seu lugar.

O ritmo intenso que dava o tom da partida diminuiu um pouco. Regueiro teve nova chance para o Lanús, mas bateu por cima. Depois, Juninho, de falta, obrigou Marchesín a espalmar para o meio da área. A bola voltou na cabeça de Carlos Alberto, que testou por cima do gol.

O Vasco não jogou bem os minutos finais. Aos 41, Gutiérrez teve boa chance para empatar o jogo, mas bateu por cima do gol de Fernando Prass. Depois, aos 42, Velázquez bateu falta que o goleiro vascaíno rebateu de forma esquisita. Mas o time da Colina soube se segurar e garantiu a vitória pelo placar de 2 a 1. Após o apito final, o técnico Cristóvão voltou a ser alvo de pesadas críticas vindas da arquibancada.


Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro